segunda-feira, 25 de julho de 2011



   A pior parte era apenas acreditar que houvesse alguma explicação para não deixar se transformar em ilusões tudo aquilo que acreditei. Mas já não tenho mais que pensar em tudo, nem procurar respostas. Decidi que o melhor mesmo seria não perguntar. E quando tomei a decisão me voltei para o mundo e sorri, e recomecei a andar. O importante era não me deixar fincar. Porque é isso que temos que fazer quando se descobre que. Então olhei novamente o mundo, vi nossa imagem presa em algum momento do passado, sorri para nós e continuei andando. A sensação de tolice me atingira completamente, e só assim para conseguir explicar o fato. E foram tantas mudanças, tantas pessoas, tantos medos, angustias e incertezas. A minha única vontade era dizer alguma coisa a respeito, mas não disse. Só continuei a andar. Tranquei dentro de mim tudo o que passava em minha mente. Espero com destreza o momento certo de esquecer. E fui ao encontro de mim, sorrindo cada vez mais forte. E não tornei a olhar para trás. Aprendi com Caio F., que se olhasse para trás, incompleta partiria. - Então não olhei, só sorri.

"Vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de
 amar demais, de querer demais, de esperar demais.
Dessa minha mania tão boba de amar errado. 
Seja feliz." (Caio F. Abreu)



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