quarta-feira, 6 de julho de 2011

Escrevo para mim, escrevo para ti.

  Escrevo para tentar externar o que sinto. Escrevo porque gosto. Vendo-me perdida em pensamentos sinto a comoção de sentimentos passando pelos dedos. As palavras fluem. Elas começam meio tímidas, meio tortas. Sem saber aonde ir, tampouco aonde chegar. Vão se juntando umas com as outras e, de repente, um adverbio, um pronome pessoal, um verbo, adjetivo. E tão logo uma frase, uma oração, um período. As palavras são assim; camuflam muito. Mas quando percebemos estão lá a espedaçar a estrutura dos sentimentos. Sinto a emoção subir sem parar a superfície da pele e dos olhos. Sinto o peso das palavras saírem de mim, levando cada pedacinho que incomoda. Suportando muito, suportando tudo. Até que.


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