terça-feira, 21 de setembro de 2010

 Alterar-se. Torna-se diferente. Transforma-se. Converte-se. Transmutar-se. Mudar.

 Então é isso. Eu sigo uma linha de tudo aquilo que se diz mutável. As vezes almejo tanto as mudanças que arranjo um jeito de promovê-las. Meu humor oscila. Meus sentimentos mudam. A forma de ver as pessoas muda. De repente tudo aquilo que me fazia bem há meia hora, passa a me fazer mal ou, simplesmente, passa a ser insignificante na minha vida. Assim, como se nada fosse realmente importante. Eu procuro um equilíbrio que nem ao menos sei se existe, mas procuro. Uma busca sem fim, incansável. Ou melhor, “cansável”, BEM “cansável”. Cansativo principalmente quando se tenta provocar a mudança.  Porque mudar é necessário, quase imprescindível.  Mas a mesmice também é boa. Ajuda a nos conhecer, a descobrir do que gostamos, do que não precisa mudar. É isso o que eu quero: descobrir minha mesmice. Sei que no meio de tantas alterações eu irei encontrar um ponto estático. Por enquanto vou seguindo essa linha mutante. E o que pode mudar? Essa pergunta vou deixar que o destino me responda. Mas, de uma coisa eu sei, que as experiências, boas ou ruins, novas ou desgastadas, sempre terão algo pra ensinar (talvez sejam elas que nos impulsionam a viver, a tentar, a buscar algo novo). Mudando ou não, tenho a certeza que viverei, e tentarei todo dia aprender com o caminho já percorrido, no fim espero que tudo tenha valido a pena.